terça-feira, 18 de setembro de 2012


“Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt.5.37)

Sempre que nos utilizamos do talvez, estamos dando margem para que a dúvida gere confusão, o que jamais será algo benigno. 


Não consigo explicar por que boa parte das oportunidades que temos de ser objetivos são perdidas. Seria mais simples se disséssemos sim ou não e mativessemos nossa posição até o fim. Mas quem disse que ficamos confortáveis em aceitar ou rejeitar? Queremos a discussão, a prova que nos beneficie, que diga que estamos certos. 


Mais difícil ainda é entender por que preferimos ficar em cima do muro, principalmente quando o sim e o não depende de nós. Por mais doloroso que seja admitir, por várias vezes, em situações diferentes, não decidir é, em nossa concepção, uma maneira de colocar-se de fora. E poucas coisas são tão malignas que a covardia de um ser humano diante de uma situação que pode ser resolvida com um sim ou com um não.

Estranho como possa parecer, a bíblia ainda me surpreende com seus ensinamentos simples e, Sim, é lanterna para nossos pés, mas Não é de simples compreensão e, sempre que me convém penso em Talvez seguir seus ensinamentos. E, apesar da vergonha de admitir, mas entre o Sim e o Não que posso dizer, está o ser medroso, medíocre e incapaz de tomar decisões de forma prática. 


Não é assim que deveria ser, mas é assim que é. E o que posso dizer a respeito disso é que ainda vejo duas luzes no fim do túnel, uma com a palavra Sim e outra com a palavra Não e só me ferro quando ao invés de escolher uma delas, permaneço no escuro ao passar em meio às duas. E isso é bem frustrante. 



Na esperança de dias mais acertivos, deixo minha pequena contribuição para a disseminação das boas novas com um Sim, eu acredito no evangelho e no seu poder para transformar e renovar nossas mentes, mesmo que as vezes eu diga Não para ele.

Lindas palavras de um grande amigo: Tony Lopes